data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Em meio à pandemia e as medidas restritivas para evitar a disseminação da Covid-19, que forçou muita gente a ficar em casa durante boa parte do ano, a venda e a instalação de piscinas registrou um salto exponencial em todo o país. Em alguns casos, as fábricas não conseguem dar conta da produção e falta, inclusive, matéria prima para a construção de novos produtos.
De acordo com estudo da Associação Brasileira de Franchsing (ABF), a iGUi, uma das maiores fabricantes de piscinas de poliéster reforçado com fibra de vidro, registrou, em setembro deste ano, um crescimento de 211% em relação as vendas concretizadas no mesmo período do ano passado. É a melhor marca registrada no mês para a empresa nos últimos 25 anos.
Em Santa Maria, a realidade não é distinta. Em diferentes estabelecimentos ouvidos pela reportagem, o clima é de otimismo para a continuidade das vendas que estão acima da média. A proprietária da iGUi piscinas na cidade comemora os bons resultados.
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- O movimento está magnifico. Na realidade, viemos com um aumento bem significativo de vendas desde maio. Agora, existe mais a procura por agilidade na entrega. Nosso prazo de entrega está em 30 dias para alguns modelos - afirma a empresária, que registrou um crescimento de 300% nas vendas realizadas na loja localizada na Avenida João Luiz Pozzobon.
Em outros estabelecimentos o crescimento das vendas também é realidade. Na Márcio Piscinas e Aquecimentos, a dificuldade tem sido encontrar insumos.
- Esse é um grande problema. A falta de produto é enorme. Quando você tem motor, você não tem filtro. A coisa está bem complicada. Mas as vendas estão muito boas, a procura aumentou bastante em função da pandemia - avalia o proprietário Márcio Costa, 50 anos.
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A opinião do empresário é reforçada pelas orientações da Organização Mundial da Saúde, que, na última semana, pediu que as pessoas evitem viajar neste Natal e Ano Novo. Com a recente elevação dos casos de contaminação pelo coronavírus, inclusive no Rio Grande do Sul, com todo o Estado sendo classificado preliminarmente como bandeira vermelha, dentro do modelo de Distanciamento Controlado, a tendência é de que menos pessoas frequentem o litoral durante o verão que se aproxima.
- O problema é que, com a pandemia, tem pouca gente trabalhando nas fábricas. Digamos que se você comprasse hoje, ela (piscina) vai chegar entre janeiro ou fevereiro. A pessoa quer agora para o Natal, mas não tem como - afirma a vendedora da Água Sul Piscinas, Nathalia Kameda.